sábado, 2 de julho de 2011

O carcereiro liberto




"A multidão ajuntou-se contra Paulo e Silas, e os magistrados ordenaram que se lhes tirassem as roupas e fossem açoitados.
Depois de serem severamente açoitados, foram lançados na prisão. O carcereiro recebeu instrução para vigiá-los com cuidado.
Tendo recebido tais ordens, ele os lançou no cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco.
Por volta da meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus; os outros presos os ouviam.
De repente, houve um terremoto tão violento que os alicerces da prisão foram abalados. Imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos se soltaram.
O carcereiro acordou e, vendo abertas as portas da prisão, desembainhou sua espada para se matar, porque pensava que os presos tivessem fugido.
Mas Paulo gritou: "Não faça isso! Estamos todos aqui! "
O carcereiro pediu luz, entrou correndo e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas.
Então levou-os para fora e perguntou: "Senhores, que devo fazer para ser salvo? "
Eles responderam: "Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa".
E pregaram a palavra de Deus, a ele e a todos os de sua casa.
Naquela mesma hora da noite o carcereiro lavou as feridas deles; em seguida, ele e todos os seus foram batizados.
Então os levou para a sua casa, serviu-lhes uma refeição e com todos os de sua casa alegrou-se muito por haver crido em Deus." Atos 16:22-34


Eu estava hoje caminhando até o ponto de ônibus para ir para o culto jovem e lembrei desta passagem.
Esse texto é muito legal pois nos mostra que não fomos chamados para sermos prisioneiros ou livres, fomos chamados sim para sermos sal da terra e luz do mundo (mt5:13). Paulo e Silas sabiam disso. É interessante pensar nesse texto: qual de nós não teria saído correndo da prisão? Todos provavelmente pensaríamos: é a chance que Deus nos deu. No entanto, se Paulo e Silas tivessem agido de tal forma, a fuga deles teria caído sobre o carcereiro. Penso eu que a realmente era uma responsabilidade muito grande para que tal homem desejasse o suicídio a ter que encarar seus superiores, que não sei o que fariam com ele.